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@Frederico Mira George @stacatu Retrato/Máscara do Poeta António Cândido Franco |
sábado, 16 de julho de 2011
terça-feira, 12 de julho de 2011
Cartazes, Diário Literário - Parte III - «Staccato»: #54
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© Frederico Mira George @stacatu |
#54
Na morte de Jorge lima Barreto
Na linha etérea onde se propagam as sonâncias, navega agora Jorge Lima Barreto. Mestre do vocábulo primordial, da primeira voz, do primeiro sopro.
Não foi o nome de Deus que se perdeu. A «palavra perdida» não é uma palavra. Nunca, nada, se perdeu. No princípio era o verbo e o verbo era som e antes do som era silêncio e o silêncio também é som.
Num universo de causas e efeitos, um homem, deu início à sua peregrinação: avançar no tempo para tocar o extremo-passado e no extremo-passado encontrar a expressão sonora inaugural do mundo.
Na morte, certamente que Jorge Lima Barreto ouviu o som que fabricou o cosmo.
©
quinta-feira, 7 de julho de 2011
C©artazes, Diário Literário - Parte III - «Staccato»: #53
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© Frederico Mira George - @stacatu |
#53
O cheiro dos lençóis, a humidade da almofada... nessa noite até a ventoinha causava náuseas. Antes de cair no cansaço, pensei que se mudasse a fronha do travesseiro talvez conseguisse ter noites melhores. Ao menos uma almofada com toque a lavado e algum frescor. Adormeci com esse desígnio e isso ajudou-me. Não dormi melhor, não tive sonhos mais serenos. Mas ao despertar tinha pelo menos uma coisa útil para conquistar.
©
sexta-feira, 1 de julho de 2011
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