#8
Para Eduarda Dionísio, Vítor Silva Tavares, Jorge Silva Melo
Nesta noite de Abril, trovejou como numa manhã de Maio.
Os relâmpagos são celebrações tão principais que os nossos-ossos magoam, os músculos rangem, e os céus cobrem indignados o desassossego que temos nos ramos do corpo.
Agora está Sol, nauseante odor aos soldados negros desse Novembro.
Abril sufocou quando num distante mês de Novembro os fuzis se voltaram contra nós. Como a Toupeira furámos, furámos e respirámos no seguinte Maio.
Troveja Abril em Maio, troveja.
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