#13
24 de Abril de 2011
Será nesta madrugada, Sophia, que entre a revisão de livros e poemas soltos, escreverás os versos que que deram a Abril um rosto:
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sabemos-te morta, Sophia. Mas nítida, alva e precisa, como as Deusas de um futuro mais querido. Sabemos-te atenta, sem sepultura.
©
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