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© Frederico Mira George |
#41
De um dia para o outro éramos todos pintores. E escrevíamos. Pensávamos em conjunto e regressávamos à rua depois um longo deserto de travessia. A filosofia era o nosso corpo e Lisboa cenário para os olhos. Era tudo possível e espantoso em nós. Portugal voltava a ser cinzento depois do espasmo libertário de Abril e cabia-nos a nós, um de cada vez, retornar à cor da festa militante.
A partir desta linha estamos em Lisboa, nas ruas e nas casas dos anos oitenta de um século irremediavelmente passado.
(...)
©
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